sexta-feira, agosto 24, 2007

aquele nós.

Velas se espalham pelo cabeliasbar, é difícil abandonar o luto. A tristeza se vai e se esconde entre sorrisos e diversões, mas logo da o ar de sua graça e empurra uma lágrima sempre acompanhada de um nó na garganta. Nós estamos assim por esses dias, nós jogadores de tosco pong de tempos de rebordosa. Nós de tempos de café e marcados no caderninho do seu Heleno. Nós que planejávamos a anarquia, nós que ficamos aqui nos lendo e lendo marginais. Nós que tanto celebramos nossa hóstia cachaça, nosso pano verde na sinuca do Jota. Nós que nunca mais nos veremos todos os dias. Outros se foram pra nunca mais serem visto, para nunca mais serem esquecidos. Eu quero dizer que amo esse nós, e quando eu for quero um brinde dos amigos, um brinde de seleta, um brinde de antártica, que seja um brinde de 51 com limão. Quero uma noite de dança e birita, de promiscua alegria, quero uma mesa de tosco pong. To com uma saudade tremenda daquelas tardes de vadiagem produtiva, das garotas de Letras tão belamente desconhecidas, de sempre ver uma face amiga se aproximando, sorrindo ou reclamando daquele marxista. Ai meus queridos, quanto falta me faz esse nós.

4 comentários:

Anônimo disse...

amém...

Anônimo disse...

minhas passagens por aqui são sempre muito proveitosas. leio com calma e curiosidade um monte de coisas. depois eu sumo...
hoje revisito seu blog pq há uns dois anos você visitou meu fotolog e eu revi a mensagem que você deixou lá e que falava do blog...

meu querido querido!
um abraço de minhoca pra você!

elias disse...

um abraço de minhoca é? vc tem um nome ?

Anônimo disse...

e foi bem nessa semana mesmo que a saudade bateu doída....