quinta-feira, maio 04, 2006

meio que sem querer

Troca beijos com a solidão e lhe sorri assim, meio sem querer, meio sem jeito de dizer: que só por ela é que crê. Pois vai continuar assim, meio que sem querer, a sorrir, não consegue esconder o que seu olhos insistem em falar, que amar é mesmo assim, sem compromisso, sem desperdício, sem querer mas sendo assim, sempre meio quase que, promíscuo, mas o que se pode fazer se é por ela que se faz viver, por ela, pela solidão, que lhe afaga e que lhe da esse colos quentes e sensuais de curvas de perder o rumo, fica de quatro aquela solidão, abra as pernas assim mesmo sem receio de diversões passageiras, pobre moço que vai se perder em seus lábios, ela é mesmo assim, consome seus homens por inteiro sem lhes ter o menor respeito. Pobre moço, quase sempre assim, quase quieto, de pequeninos olhos castanhos sempre a brilhar enquanto se delicia entre as pernas de sua amante, e fica sempre assim, em seu quase sorriso, dessa sempre quase alegria perdido na constante companhia de sua depravada amiga solidão, pois ela não o deixa nunca. Maldita.

5 comentários:

Anônimo disse...

que saco esse blog, coisa mais repetitiva, é semprea mesma coisa, mas acho que o autor sabe disso, como mostra nos posts anteriores, pelo menos ele tem a consciencia disso...

Vekho disse...

então Cabelo, pra quem não gosta de poesia, heim!? tá uma beleza isso aqui.

Anônimo disse...

ufffaaaaa! senti que a solidão é uma moça de pernas esguias que abusa dos inocentes, fazendo do seu sexo uma armadilha!

Projeto Miolo Mole disse...

repetitivo?! "Cabelias bar, café e cigarros" é conversar de balcão, de ressaca, de dor de cotovelo, de solidão, essas coisas que são assim mesmo, ta mandando bem querido, saudades... beijo.

Anônimo disse...

putz, anônimos...