Entra no ônibus, abre um romance, a parada final, todos descem e ele volta ao mundo real rodeado de ninguém, atravessa a porta entre corpos que sobem, tenta parar um momento mas o circular de gentes o leva até uma parede que, dessa vez, não pode atravessar, parado contra o cimento gelado, respira. Olha para os lados e fica assustado. É! É o mundo real. Rapidamente abre o livro e senta sobre os calcanhares, grita: - nãããããããããããão! As páginas em branco, nem sequer uma gota de tinta preta. – Nãããããããããããão!
2 comentários:
noooossa! q pira! hehehe
mto bom com links agora, pagina renovada!
Pois é... o mundo real não existe não... é uma espécie de purgatório para todos aqueles que ainda sonham...
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