quarta-feira, outubro 25, 2006

Queria para mim o silêncio da xícara
(essa é uma beleza roubada)
queria a paciência das pedras
queria beleza da fumaça dançando

Um comentário:

Anônimo disse...

inventar uma tarde a partir do silêncio da xícara
.
encontro nas paredes do nada:

"sentado sobre uma pedra estava o homem
desenvolvido a moscas.
ele me disse, soberano:
estou a jeito de uma lata, de um cabelo, de um cadarço.
não tenho mais nenhuma idéia sobre o mundo.
acho um tanto obtuso ter idéias.
prefiro fazer vadiagem com letras.
ao fazer vadiagem com letras posso ver quanto
é branco o silêncio do orvalho."
{retrato do artista quando coisa - manoel}