Londrina ta ficando distante, ai-ai. Esse aperto no peito, esse nó na garganta e essa lágrima que rola suave pela face. Tem horas que é preciso deixar a coluna ereta e respirar fundo, tomar um porre e falar do passado.
Faz calor na jovem cidade e os pelos do corpo ficam arrepiados só de pensar que daqui a pouco não mais vou andar por suas ruas, nada de desbravar morros na busca dos bons e velhos bares, já sinto falta das voltas embriagadas pelos vales e lagos, do inverno londrino e do calor infernal.
Já sinto falta dos encontros prováveis nas noites imprevisíveis, da cerva barata daqueles botecos que só agente sabe o que foi. Nós vamos, mas lá no fundo agente leva um: “quem sabe não acabo parando aqui de novo”.
Tem horas que é preciso respirar fundo, colocar um fone de ouvido e por o som no talo, seja cat power ou ramones, aí você não pensa: só grita e fuma um cigarro atrás do outro e esquece as dores do mundo.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário