Os aromas se espalham pela casa. É hora do almoço.
Na tv, as costumeiras mortes do programa policial,
jovens pobres, quase sempre negros ou mulatos,
se matam na guerra infernal e quase oculta, a polícia bruta.
Dos desejos de consumo, do querer o tênis da vez,
da necessidade de ser o que tem que ser:
homem que é homem não foge à briga,
não tem medo e nem afina,
não gosta dessas coisas de poesia,
ou trabalha ou se vira.
Dos barracos e quebradas, de pó e de pedras,
de socos e armas vivem nossos jovens homens.
Sinto vergonha de comer esse belo bife.
E nem posso chorar.
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2 comentários:
olhaaaaaa...mas textos by elias...grd elias...grd cabelooo....
bom...adorei os texto ..alias adoro literatura..ainda mais do meu primo neh...putz boa sorte lah na prova mewww..to torcendoo....
mil beijos...
esse foi seu chorar diferente...
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