A garganta arde com o trago
do cigarro barato
que engana o tempo e me faz esquecer que é tarde,
o gole do conhaque
queima o corpo
que se escora na parede,
o pé que não encontra o chão,
o coração pálido,
o vômito que jorra na sarjeta
leva junto a sanidade e a pasmaceira,
a água desce doce,
o outro no espelho
pergunta: por que?
Sem resposta,
Volta a beber.
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