Tinha uma banheira verde em um banheiro rosa aquela formosa moça, além disso, que não é pouco, imagine só uma banheira de cor de carnaval, ela tinha um olhar todo seu, de quem apronta uma peça e finge que nada aconteceu. Pois então, não convida ninguém pra freqüentar sua banheira, vê se pode, quanta provocação. Se pudesse iria eu mesmo ver tal fato, banheiro verde e rosa não acredito que exista não.
Pois talvez haja, em certo canto, tal feito, devia ganhar presentes quem inventou este objeto, ou melhor esse todo que é feito de verde e rosa, isso é coisa de morro de samba, tão cantado por ai, imagine se sabem que existe tal dama a se banhar em tal ambiente, ainda se fosse só pelas cores. Mas não! Tem toda uma formosura que fica a transitar por lá, ah, devia eu freqüentar tal lugar. Mas essa honra não tenho, quem me dera! Ainda mais em dias como os de hoje que faz um quente que nem sabia que podia.
Mas posso não, esse é um daqueles eventos que devia acontecer na vida de certas pessoas, devia é ser lei que todos tenham banheiros verde e rosa, e que pra quem não tem, devia haver convites formais para tal freqüência, devia sim. Mas como não há, ficamos assim a ouvir sambas e a tropeçar em calçadas cinzas, e o que consola é a companhia de um cigarrinho, na falta de tal dama e de seu banheiro verde e rosa, fica-se com um bom trago de LM e uma chuverada em banheiro bem comum, sem tais cores e tal presença.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
2 comentários:
só mesmo um maço de cigarro pra acompanhar tanta melancolia! beijo
Um graça, Cabelo.
Postar um comentário