Quando criança vivia a observar as nuvens a procura de formas, gostava muito de soltar pipa, andava olhando pra cima, vira e mexe tomava um beliscão da mãe acompanhado de um: presta atenção menino, fica ai olhando pra cima, parece bobo, vai acabar sendo atropelado. Mas não deixava de olhar não. Pronto para correr a qualquer momento atrás de um pipa - menino fala um mesmo, masculino sim, essa coisa de uma pipa é para adultos - corria sem medo de atropelamentos mesmo.
Sempre teve uma ligação forte com o céu, gostava muito do contraste do azul com o colorido dos pipas ou o branco acinzentado das nuvens, tinha medo é de enroscar o pipa numa das milhares de antenas de televisão, muito vizinho teve antena e telha quebrada, lá na minha rua era assim, os meninos corriam pelos telhados dos sobradinhos amontoados, já levei certos tombos de laje, mas parecia até de borracha, machucado sério nunca tive não.
Morava em cidade grande que mais parecia interior de tão a vontade que a meninada ficava, e tinha pé de arvore de fruta pra subi e tudo, ameixa, tinha transito também lá em Osasco, morava numa avenida muito movimentada e ficava a jogar aviãozinho de papel nos ônibus, tinha de acertar bem na janela aberta e se uma testa pegasse era uma gargalhada só, mas o maior de todos os feitos era fazer a aviãozinho atravessar o ônibus por dentro entrar por uma janela e sair la pela outra com o ônibus descendo a XV na maior velocidade, vez em quando acontecia.
Tinha carrinho de rolimã na rua de cima, descia um bando a brincar de derrapar, fechadinha e batida, pião também tinha a rodar, pião batata, cenoura, ficávamos a colorir em espiral os piões, da um efeito bem bonito quando roda. Bolinha de gude: no quintal de terra é que era bom pra fazer cela.
Infância no Cipava era bom demais, tinha corguinho pra fazer aventura a caçar ratos com estilingue, e cano pra atravessar se equilibrando, tinha cheiro de esgoto sim mas era bem comum pra gente, acho que fumaça e esgoto eram os cheiros mais fortes da minha infância, antenas de tv e muitas pipas no céu em tempos de férias, esse é meu jardim Cipava.
Sempre teve uma ligação forte com o céu, gostava muito do contraste do azul com o colorido dos pipas ou o branco acinzentado das nuvens, tinha medo é de enroscar o pipa numa das milhares de antenas de televisão, muito vizinho teve antena e telha quebrada, lá na minha rua era assim, os meninos corriam pelos telhados dos sobradinhos amontoados, já levei certos tombos de laje, mas parecia até de borracha, machucado sério nunca tive não.
Morava em cidade grande que mais parecia interior de tão a vontade que a meninada ficava, e tinha pé de arvore de fruta pra subi e tudo, ameixa, tinha transito também lá em Osasco, morava numa avenida muito movimentada e ficava a jogar aviãozinho de papel nos ônibus, tinha de acertar bem na janela aberta e se uma testa pegasse era uma gargalhada só, mas o maior de todos os feitos era fazer a aviãozinho atravessar o ônibus por dentro entrar por uma janela e sair la pela outra com o ônibus descendo a XV na maior velocidade, vez em quando acontecia.
Tinha carrinho de rolimã na rua de cima, descia um bando a brincar de derrapar, fechadinha e batida, pião também tinha a rodar, pião batata, cenoura, ficávamos a colorir em espiral os piões, da um efeito bem bonito quando roda. Bolinha de gude: no quintal de terra é que era bom pra fazer cela.
Infância no Cipava era bom demais, tinha corguinho pra fazer aventura a caçar ratos com estilingue, e cano pra atravessar se equilibrando, tinha cheiro de esgoto sim mas era bem comum pra gente, acho que fumaça e esgoto eram os cheiros mais fortes da minha infância, antenas de tv e muitas pipas no céu em tempos de férias, esse é meu jardim Cipava.
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