A madrugada segue a cantar serenatas em meu ouvido, sussurra baixinho que me quer bem, me quer pra si, ela canta seu amor por mim como quem diz que somos nascidos assim: um para o outro. Chama-me de seu amor e da corda Mi de seu cavaquinho me prometeu uma aliança, tira um lenço para enxugar uma lágrima que desliza sutil pela minha face, diz que é só minha e que eu devia sorrir mais.
Ah! Minha querida! Dei-te tanto de mim e agora você tem me maltratado tanto, me deixa assim a chorar pelos cantos, não me venha agora com samba canção que a tempos me deixa um vazio no peito, esse seu romantismo minha querida tem me feito melancólico, agora não me venha com pedidos de sorrisos, deixe-me aqui com Dona tristeza, essa sim tem sido companheira, de fumaça e de copo.
Você minha querida madrugada me conquistou com esse seu jeito boêmio, me levou a tantos sambas e cantava ao meu ouvido, brindamos muito eu sei, não desconsidero nossos dias de comunhão intima, tantas vezes colocou a lua lá só pra mim eu sei. Não! Claro que não desconsidero. Mas me abandonou e levou sua alegria, deve ter se cansado de mim, você nunca prometeu fidelidade eu sei, sempre deixou claro que era amante de muitos, até me disse que preferia os morros, que lá te respeitam, que prefere cachaça à uísque, eu sei.
Mas não entendo porque me deixou assim, deixou Dona me roubar de ti, pois agora meu bem é outro, temos sido amantes vorazes eu e Dona, ela chega de mansinho a acariciar meus pensamentos e logo vai tomando conta do meu todo, ela tem um gosto todo especial por lábios salgados e insiste em provocar lágrimas a escorregar até a boca.
Estou com medo minha querida madrugada, não consigo me livrar de Dona, você podia me convidar para um samba, me tire daqui minha querida, me leve para longe, temos que partir logo, acho que vou aceitar essa sua aliança antes que seja tarde, já sinto algo a apertar o peito, os pensamentos já estão tomados, é agora não há mais jeito, Dona já esta aqui a umedecer meus olhos, ai! Queria fugir contigo mas já sinto a boca salgar. Vá cuidar dos seus agora minha querida madrugada, que eu vou ficar com a outra a me embebedar.
Ah! Minha querida! Dei-te tanto de mim e agora você tem me maltratado tanto, me deixa assim a chorar pelos cantos, não me venha agora com samba canção que a tempos me deixa um vazio no peito, esse seu romantismo minha querida tem me feito melancólico, agora não me venha com pedidos de sorrisos, deixe-me aqui com Dona tristeza, essa sim tem sido companheira, de fumaça e de copo.
Você minha querida madrugada me conquistou com esse seu jeito boêmio, me levou a tantos sambas e cantava ao meu ouvido, brindamos muito eu sei, não desconsidero nossos dias de comunhão intima, tantas vezes colocou a lua lá só pra mim eu sei. Não! Claro que não desconsidero. Mas me abandonou e levou sua alegria, deve ter se cansado de mim, você nunca prometeu fidelidade eu sei, sempre deixou claro que era amante de muitos, até me disse que preferia os morros, que lá te respeitam, que prefere cachaça à uísque, eu sei.
Mas não entendo porque me deixou assim, deixou Dona me roubar de ti, pois agora meu bem é outro, temos sido amantes vorazes eu e Dona, ela chega de mansinho a acariciar meus pensamentos e logo vai tomando conta do meu todo, ela tem um gosto todo especial por lábios salgados e insiste em provocar lágrimas a escorregar até a boca.
Estou com medo minha querida madrugada, não consigo me livrar de Dona, você podia me convidar para um samba, me tire daqui minha querida, me leve para longe, temos que partir logo, acho que vou aceitar essa sua aliança antes que seja tarde, já sinto algo a apertar o peito, os pensamentos já estão tomados, é agora não há mais jeito, Dona já esta aqui a umedecer meus olhos, ai! Queria fugir contigo mas já sinto a boca salgar. Vá cuidar dos seus agora minha querida madrugada, que eu vou ficar com a outra a me embebedar.
9 comentários:
você que inventou a tristeza, ora tenha a fineza de desinventar...
ah, a Madrugada minha velha companheira...acredito que ela tenha um gosto pelos ardores da juventude, qd os anos passam e nos tornamos mais frios, ela tende a nos abandonar...ingrata...
a senhora madrugada te quer inteiro, só a metade ela despeja pelo ralo, a madrugada nos toma egoísticamente, sendo um pedaço de outra dona, não tem graça...
Antes saia com ela, agora, durmo com ela. Adeus madrugada, estou velho demais para te suportar...
cabelo te coloquei nos meus links..
ai ai
há tempos não venho aqui, e hoje nem vim para ficar, mas para perguntar se queres me emprestar um texto inédito teu? na verdade é emprestar pra ti mesmo, mas para eu levar até uma pequena revista de brasília que receberá coisas das gentes que conheço (a ser distribuida lá e cá, meu caro)!
beijos
Inspirador.
acenda a luz de leve, abrace a noite, nao a deixe escapar. ah! essa madrugada pândega!
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convide-a para uma dança, ela nao ira recusar...
não abandone a melancolia de acordar desperto
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